Uma substância desenvolvida originalmente para tratar sintomas decorrentes das doenças de Parkinson e de Alzheimer - tesofensina - revelou-se, em testes preliminares, mais eficaz no combate à obesidade do que os fármacos actualmente disponíveis no mercado.
O estudo foi realizado por uma equipa da Universidade de Copenhaga, na Dinamarca, e publicado na revista “The Lancet”.
O trabalho, liderado por Arne Astrup, avaliou 203 pacientes obesos, divididos em dois grupos, tendo 161 completado o tratamento.
Ao longo de seis meses, metade dos indivíduos recebeu diariamente tesofensina, em diferentes doses, e a outra metade, placebo. A todos foi recomendada uma dieta baixa em calorias.
No final do estudo, todos os participantes foram pesados e constatou-se que o grupo que recebeu placebo tinha perdido, em média, 2,2 quilos. Os que receberam tesofensina, nas doses de 0,25 mg, 0,5 mg ou 1 mg, associada a dieta, perderam, em média, 6,7, 11,3 e 12,8 quilos respectivamente.
Os efeitos secundários registados com maior frequência foram xerostomia (sensação de boca seca), náusea, prisão de ventre, diarreia e insónia.
ALERT Life Sciences Computing, S.A.
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