Um estudo publicado na revista “American Journal of Clinical Nutrition” não encontrou relação entre baixos níveis de ácidos gordos polinsaturados de cadeia longa e depressão.
O estudo realizado na Wageningen University, Holanda, investigou o efeito do ácido eicosapentaenóico (EPA) e ácido docosahexanóico (DHA) no bem-estar mental. Foram avaliados 305 idosos, com idade igual ou superior a 65 anos, que consumiram, aleatoriamente, 1.800 mg/d EPA+DHA, 400 mg/d EPA+DHA ou placebo.
Segundo os resultados, os níveis plasmáticos de EPA+DHA subiram 238% no grupo que recebeu a dose mais alta e 51% no que receberam baixas doses de óleo de peixe, em comparação com placebo.
Foi verificado que os níveis de depressão do Center for Epidemiologic Studies Depression Scale - CES-D - variaram inicialmente de 5,9 a 6,8 nos três grupos e não diferiam significativamente entre eles.
As mudanças nos níveis CES-D após 26 semanas de tratamento foram -0.2, -0.2 e -0.4 nos grupos de altas doses, baixas doses e placebo, respectivamente. O consumo de altas doses ou baixas de EPA em combinação com DHA não afectou significativamente nenhuma medida de bem-estar mental após 13 ou 26 semanas.
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